"De vez em quando ainda relembro os momentos em que ficávamos abraçados e o tema de conversa parecia não ter fim. Quando dizias "Amo-te" seguido de um beijo e eu sentia que eras só meu... É desses momentos que ainda tenho saudades. É que ao contrário daquilo que tento acreditar, o que sinto não desapareceu... está "adormecido" por não sentir nenhum estímulo da tua parte... Quando me cruzo contigo ou quando me falam de ti o coração ainda treme, ainda tenho aquela vontade de saber "será que está bem? que andará a fazer? será que ainda se lembra de mim?". E é o que vai continuar a acontecer, até um dia desaparecer de vez (se é que estas coisas do amor chegam mesmo a desaparecer sem deixar marca definitiva), porque uma simples "atracção" relativa ao que já passou não é sentimento suficiente para mais do que isso.
Talvez um dia eu acorde e volte tudo a ser como era, volte a confiar em ti e a ter certezas de tudo, que isto tenha sido só um "sonho mau" , mas cada vez as esperanças são menos e a cada diz que passa é mais difícil acreditar num final feliz a teu lado.
Por agora limito-me a relembrar quando a fraqueza me consome, a tentar não pensar, a evitar falar e a sorrir sem ti. E se esse tal dia não chegar é nesta onda de vento que vou indo, até um dia esquecer de vez. Espero.
(já era hora de ganhares juizo e deixares de escrever sobre este assunto E!)"
03-06-09
Não sei se foi juizo ou não, mas desilusão atrás de desilusão fez desaparecer tudo o que havia. Foste! O verão passou e uma onda gigante levou de vez todas as recordações boas que tinha de ti. Foste a minha maior perda de tempo. Ficou só a repugnância de um dia ter sido tão tua.
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